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17 de junho de 2009

José Serra foi reprovado na Constituinte

O DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), publicou após a constituinte de 1988 uma avaliação dos parlamentares, de acordo com o posicionamento deles nas votações, contra ou a favor, aos interesses nacionais dos trabalhadores.

José Serra "tomou bomba". Foi reprovado ao receber nota de 3,75 (com notas variando de zero a 10). A baixa nota significa que ele votou muito mais a favor do que queriam a elite dominante do poder econômico (da FIESP e da FEBRABAN), do que atendeu às reivindicações dos trabalhadores que votaram nele.

O tucano votou contra, ou, em outros casos, fugiu de votar, se abstendo ou faltando:

- contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
- contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;

- negou seu voto pelo direito de greve (isso explica o forma ditatorial e violenta com que ele trata o funcionalismo quando recorre à greve);

- negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;- negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;

- negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;- negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;

- negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;

- votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;- votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;

A publicação do DIAP foi o livro "Quem foi quem na Constituinte". Na página 621 (figura no topo), tem este perfil de José Serra (PSDB/DF). Como se vê, o tucano já havia pulado para o lado da elite econômica já naquela época, e continuou enganando muita gente durante muito tempo, como se fosse um político "progressista".

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