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29 de julho de 2009

Ciranduís quer discutir a cidade

A Companhia Cultural Ciranduís, ao longo de seus 16 anos de história tem enfrentado várias barreiras para que de sustentação para que o nosso trabalho não fosse abaixo e ou não adiasse. Isso pelas dificuldades que tinhamos anteriormente, e é notório que o trabalho da arte quando enraíza é tão forte que nada consegue derrubar, nem mesmo quando execram seus principais membros.

Temos puxados muitas discussões em torno da cultura janduiense e levado essa discussão adiante em outras cidades. E muitos ficam pra trás no processo pela distância que estabelecemos entre nós em Janduís, por uma questão de preservação de identidade, de moral e pelo fato da não emancipação, que acabamos dependendo exclusivamente dos governos.

Não somos grupo de oposição política de lado "A" ou lado "B", mesmo sabendo que estamos sendo alvos de desvalorização, mesmo com toda contribuição cultural que temos em Janduís e para com o movimento. Ser emancipado não quer dizer guerra, é ser fortalecido, é crescer diante das ações do tempo, o que é natural. E isso não nos falta.

Nesse processo todo, para nós não importa quem é governo ou quem não é, até porque temos uma parceria com a Prefeitura de Janduís que é Governo, com a Fundação José Augusto, que é governo; o importante é o fortalecimento da cultura local e as políticas de sustentação.

Há uma confusão enorme na cabeça de alguns que fazem o poder e o movimento de cultura em Janduís, quanto a nossa conduta e nosso estilo. É preciso compreender que todos os grupos devem ser respeitados pelo que são e representam para o município, e por cada um já ter seu espaço garantido. É preciso separar a tentativa megalomaníaca de quando estamos no poder, daquilo que já existe por natureza, não determinanos as pessoas, elas se determinam.

Com o Governo que apóia a cidade ganha, o movimento e todos participam direta e indiretamente das ações. E isso serve para que possamos dar passos de sustentabilidade para quando tiver o Governos que não apóia, saber caminhar do mesmo jeito. Para tanto vamos continuar na luta, respeitando os grupos que não podem se aproximar da gente porque alguém determinou e vamos entrar em todos os espaços que são dos artistas. Tudo é passageiro.

Diante disto, a Direção da Ciranduís se reuniu e propôs uma reunião com o Prefeito Municipal, para que possamos encaminhar assuntos como à construção de nossa sede, processo que tramita desde 2006 através da Deputada Fátima Bezerra - PT, e discutir sobre os atos de desrespeito de algumas repartições da administração já que firmamos com o prefeito uma parceria e claro, puxar discussão sobre o nosso projeto para Janduís e para cultura local.

Não podemos condenar ou vangloriar nehuma instituição, grupo ou pessoa sem antes dialogar e colocar na mesa o verdadeiro projeto que pretendemos realizar. É assim que a Ciranduís tem feito durante todo tempo de sua história. Para nós não existe meio termo. Só existe o SIM ou o NÃO, não temos motivos para baixar a cabeça ou esconder nossas posições culturais.

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