Teatro, poesia, palhaços, oficinas, montagem de espetáculos, assessoria cultural, palestras, produção de eventos, locação de transporte, locação de som, iluminação e muito mais.

23 de agosto de 2009

Como foi realizado o Projeto Folclorarte?

Pela primeira vez a Cia. Ciranduís trabalhou o projeto Folclorarte e que contou apenas com a ajuda da comunidade e dos parceiros. Começamos dia 08 de agosto e terminamos dia 21 com uma programação rica em discussão e de fortalecimento dos grupos.

Durante período acima citado, realizamos amistoso de Futsal, apresentação na comunidade de Permissão e como experiência o Seminário sobre Gestão Cultural e pol[iticas públicas culturais, e ainda articulamos o lançamento do Livro Lâminas do poeta Ray Lima.

Acreditamos que dificuldades não tivemos nesse período, se olharmos com os olhos de quem vê. Apenas lições que fazem a gente ver que nem tudo na vida pode ser poesia, a menos que a gente faça.

Iríamos receber em Janduís, uma total de 60 pessoas para enriquecer o debate e abrilhantar a noite na Casa de Cultura, quando o Ray Lima fosse lançar seu livro de poesia. Não deu. Faltou apoio para a alimentação.

Não tínhamos combustível para a chegada do Ray Lima, Junio Santos e Jonhoson aterrissarem em Janduís. O companheiro Zé Bezerra, que é apoiador do Movimento de Cultura de Janduís e sensível às causas artísticas, doou 40 litros de óleo Diesel.

Quando o seminário começava, chegaram 10 artistas das cidades de Triunfo Potiguar, Assu e Campo Grande. Não tínhamos lanche nem almoço. De repente o vereador Raimundo do Sindicato – PT, comprou bolo, refrigerante e bolacha pra turma de 50 pessoas. E a divulgação do evento? Rogério Silva, artista e coordenador de cultura, pagou uma hora de seu próprio bolso.

Aperto na hora do almoço, dez pessoas no restaurante de "Amorzinho" e nenhuma perspectiva de onde ia sair dinheiro. Veio à luz de cima e o vereador Braga – PT, arcou com a alimentação do pessoal.

Parecia que as coisas estavam dando certo mesmo. Não havia de dar errado se os artistas queriam realizar seus desejos artístico e presentear Janduís como sempre fizeram em tempos mais remotos.

Quando o relógio bateu 18h, chega uma turma de 40 pessoas vindas de Governador Dix-Sept Rosado e Campo Grande. Queriam ver o teatro, porque para eles Janduís é referencia. Todos sem lanchar! O que fazer? Mais uma luz se ascende, e a panificadora Almeida doa 50 pães que alimenta mais 40 artistas.

Tudo parecia resolvido e quando o relógio marcava onze horas da noite, a gente lembrou que faltavam as passagens do Ray Lima e Jonhoson retornarem a Fortaleza/CE. Seria necessário R$ 150,00. O que fazer? Procuramos o vereador Braga - PT, que antes de viajar no dia seguinte, por volta das cinco da manhã, arcou com R$ 100,00 e a Ciranduís com o pouco que ganhou em Guamaré/RN, na noite da quinta-feira, 20, completou com R$ 50,00. uffa!!

“Quando tudo acabou ainda haviam aplausos...” E por isso agradecemos aos Secretários Municipais Elvécio Gurgel e Nailka Saldanha, pela contribuição ao evento. A Casa de Cultura Vapor das Artes, Centro Padre Pedro Neefs, MK Confecções de Patu, vereador Pôla Pinto de Messias Targino e ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Janduís.

“...Que desça, a lona eu aceito. Que apaguem as luzes eu aceito. Mas, aplaudam pra sempre nossos artistas de ruas.!” Obrigado comunidade de Janduís, Panificadora Almeida e Câmara Municipal.

“Mais uma vez o sol brilhou no solo do meu Sertão...” Enviamos ofícios para algumas entidades parceiras que contribuem com o movimento cultural de Janduís. E portanto, dizemos obrigado a todas que contribuíram e àquelas que não puderam contribuir. “Se é de batalhas que se vive à vida, tente outra vez”!

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