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28 de outubro de 2009

Poesia, clara e lúcida!

Elogio do Revolucionário
(BERTOLT BRECHT)

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.


Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.


Interroga a propriedade:
De onde vens?

Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?

Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.

À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.

À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.

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