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9 de fevereiro de 2010

Onde está a "crise"?!

Vivemos em uma sociedade capitalista, doente pelo poder; uma sociedade que dar o melhor de si pra estar sempre bem e com boas posições diante de patrões, que domam seus criados e dão sorrisos de felicidades quando detém a fidelidade.

Em Janduís, em plena abertura de uma semana pedagógica, se fala em crise cultural por que um grupo que exclusividade só pra si. Quanta ironia e falta de conhecimento em seu próprio reduto cultural. “O que não se sabe por conta própria, não sabe...” (Brecht)

O que temos de fato é uma falta de políticas de sustentabilidade cultural no município para grupos e artistas. São questões visíveis e dura de ser aceito pelo Governo. E isso, não precisa ser trazido de cima pra baixo, basta dialogar com os grupos que as propostas surgem.

Quando falamos em política de sustentabilidade e política cultural, incluímos todas as esferas municipais e seguimentos da cultura. Pena que na maioria das vezes, isso é entendido que é somente uma questão governamental.

E se tem fatores que atrapalham bastante qualquer processo, que são os acúmulos de fofocas, o medo de perder o trono, as tramas pra deter o pensamento do povo e inviabilização de projetos importante direcionados aos que pensam e discordam com naturalidade de ações desnorteadas. O que é natural.

Como bem filosofa Paulo Freire: “não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, e na ação-reflexão”. Quem não tem capacidade de refletir, de absorver, de auto se avaliar, não pode conquistar uma nação.

A crise está na cabeça dos dominadores. A idéia na cabeça do povo. Os sonhos, as realizações não deixam de acontecer diante de sanções, prisão de ventre, destemperamentos. A arte é um monologo inacabado, como descreve Zé Cordeiro.

Lindemberg Bezerra
Artista popular

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